domingo, 27 de março de 2011

Eu, prisioneiro de mim...


Um dia serei eu livre... Livre dos meu paradoxos. Das minhas angústias. Da saudade. Do passado. Dos sonhos impossíveis. De todas as minha dúvidas. De todas as minhas crises existênciais. Do destino. De tudo que me atormenta. Do que vi quando não queria ver. Do que senti sem querer. Do que aprendi e não deveria aprender. Do que nunca conheci. Do que nunca vivi. Do que não pude sentir. Esquecerei tudo... e entrarei num sono eterno... Então, talvez, uma nova vida me espere! Não sei... Não quero o incerto. Me acovardo. Por mais forte que eu fosse, seria incapaz de querer a amnésia. Apesar de que muito ainda não cicatrizou. E, por mais que o vento não leve. E, que o tempo não apague. Prefiro ser assim... Prisioneiro de mim...

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