quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pós modernismo e a Era do descarte - (descarte de gente!)



Hoje nossos 20 anos são considerados os 30 anos do passado. Tudo é velho... numa era em que a tecnologia avança em milésimos de segundos... A vida perde seus ciclos. Tudo se descarta. Não diferente disso, está nossa sociedade, intitulada de pós-modernista, camuflada por manequins de vitrine e por gerações que cultuam o prazer em si mesmos, atormentados pelo medo, pela insegurança e alimentados pela desvirtualização dos valores, da ética, da moral e dos costumes. Gerações estas, que se quer sabem o porquê de sua existência ou mesmo o sentido real da vida. Fuga do Humanismo e propensão ao consumismo. Compras, compras e mais compras... E ao final, não tem nada! Nem mesmo o reconhecimento de sua beleza, porque onde todos são iguais nenhum se destaca! Velhice não se vê mais, santa toxina botulínica! A verdade é que chega a Melhor Idade - assim chamada a velhice - e nada de se alcançar a maturidade. Nada de bagagem! Daí eu pergunto, o que colher de uma sociedade que vive incessantemente tentando se justar a padrões pré-estabelecidos por uma "sociedade" cheia de defeitos? Os tempos mudam, mudam-se as convenções e ao final a imoralidade de hoje é a moralidade de amanhã. Moral relativa. É assim que se caracteriza nossa geração: alucinada...afogada no álcool, nas drogas, nos prazeres, desprovida de pensamento, moral ou se quer razão... Longe está da excelência humana, da verdade Moral, do Humanismo. A individualidade abre espaço para o engrandecimento do auto EGO e não atenta para o pudor moral e ético, eis o aniquilamento das gerações!! # "O homem moderno perdeu seu principal guia. Quando separou a inteligência da moral, o homem também separou o espírito da razão. Eles se encontravam unidos nas tradições. Hoje o homem se guia unicamente pela razão, sem entender que ela sozinha, sem uma base onde se sustentar, é o puro caos. E essa base é o espírito. É ele que faz o homem perceber a eternidade e a imutabilidade que sustenta a transitoriedade da vida. Enfim, é ele que nos possibilita ter fé em Deus." 

 “O homem que não crê em Deus não existe” - Henri Muller