quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Falando em Política



Não é de se admirar que parte significativa da comunidade global ainda esteja em condições miseráveis e deploráveis no pertine Educação e Economia. Logo, não é por acaso que a ignorância seja um fenômeno de massas. No Brasil, a Educação está longe de ser formadora de cidadania como tanto almejava Paulo Freire. A verdade é que as escolas deveriam formar sujeitos políticos: críticos e reflexivos; fomentar a arte da conversação: a dialética; e ainda qualificar para a cidadania. Porém não é essa a Realidade. Fornecer os meios à educação (livros, salas de aula, professores) não significa capacitar para o aprendizado - o "aprender a aprender" (que tem como objetivo a concretização de três pilares: 1. Formação ética; 2. Desenvolvimento da autonomia intelectual e 3. saber crítico; de forma continua e unificada), parece não funcionar ou não está sendo efetivo quando nos deparamos com a ignorância de boa parte da população brasileira. Mas onde quero chegar com isso? Simples, A emancipação e a autonomia do sujeito só é possível quando se tem conhecimento social e desenvolvimento político, logo a educação para a cidadania é componente indispensável para a democracia. Quando não há educação, prevalece a ignorância e com a ela o Poder que emana do povo se torna fraco, oculto e por várias vezes nulo. Daí eu pergunto, o que seria mais interessante para o Poder Público? uma população de ignorantes que votam sem consciência política ou qualquer discernimento, ou o voto consciente de sujeito com formação educacional para a cidadania? O conhecimento ultrapassa barreiras, a tendência é quanto maior o conhecimento maior é a capacidade de discernir. Por isso, pensem nisso, se informem, busquem esse conhecimento social e se tornem seres críticos para tenham voz ativa e fortaleçam a democracia, porque se permanecerem na ignorância só estarão contribuindo com todo esse cenário corrupto e triste no qual se tornou a política brasileira!

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