sexta-feira, 19 de abril de 2013



Não é que esteja sempre esquiva, ao contrário. Não preciso de defesa. Há poucas coisas que realmente me ameaçam... uma barata, por exemplo, me assusta muito. A verdade é que sei defender bem o meu ponto de vista. Não sou como tantos outros que bebem para ter argumento, ou melhor coragem para dizê-los. Não preciso disso.  A minha coragem me basta! Pode ser um pouco altruísmo de minha parte, não costumo dar justificativas falhas sobre o que tenho dito ou feito. Sem mais, nem menos. Objetividade e ponto final. Nada de ficar remoendo os porquês de cada passo. "Não dou passo em falso". Geralmente me convenço de que minhas falhas foram apenas deslizes... Como quando se calça uma sandália sem sola emborrachada. Escorrego, mas não caio. Há poucas coisas que me derrubam. Só meu reflexo... Acredito nisso, e me convenço, enganando a si mesma. Dom de persuadir? Não sei, isso não soa muito bem. Poderia ser discriminada por isso! Visto minha carapuça todos os dias. Para cada dia a sua máscara. Versátil? Poderia dizer que sim. Me convenço disso, e por consequencia convenço os outros.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Pós modernismo e a Era do descarte - (descarte de gente!)



Hoje nossos 20 anos são considerados os 30 anos do passado. Tudo é velho... numa era em que a tecnologia avança em milésimos de segundos... A vida perde seus ciclos. Tudo se descarta. Não diferente disso, está nossa sociedade, intitulada de pós-modernista, camuflada por manequins de vitrine e por gerações que cultuam o prazer em si mesmos, atormentados pelo medo, pela insegurança e alimentados pela desvirtualização dos valores, da ética, da moral e dos costumes. Gerações estas, que se quer sabem o porquê de sua existência ou mesmo o sentido real da vida. Fuga do Humanismo e propensão ao consumismo. Compras, compras e mais compras... E ao final, não tem nada! Nem mesmo o reconhecimento de sua beleza, porque onde todos são iguais nenhum se destaca! Velhice não se vê mais, santa toxina botulínica! A verdade é que chega a Melhor Idade - assim chamada a velhice - e nada de se alcançar a maturidade. Nada de bagagem! Daí eu pergunto, o que colher de uma sociedade que vive incessantemente tentando se justar a padrões pré-estabelecidos por uma "sociedade" cheia de defeitos? Os tempos mudam, mudam-se as convenções e ao final a imoralidade de hoje é a moralidade de amanhã. Moral relativa. É assim que se caracteriza nossa geração: alucinada...afogada no álcool, nas drogas, nos prazeres, desprovida de pensamento, moral ou se quer razão... Longe está da excelência humana, da verdade Moral, do Humanismo. A individualidade abre espaço para o engrandecimento do auto EGO e não atenta para o pudor moral e ético, eis o aniquilamento das gerações!! # "O homem moderno perdeu seu principal guia. Quando separou a inteligência da moral, o homem também separou o espírito da razão. Eles se encontravam unidos nas tradições. Hoje o homem se guia unicamente pela razão, sem entender que ela sozinha, sem uma base onde se sustentar, é o puro caos. E essa base é o espírito. É ele que faz o homem perceber a eternidade e a imutabilidade que sustenta a transitoriedade da vida. Enfim, é ele que nos possibilita ter fé em Deus." 

 “O homem que não crê em Deus não existe” - Henri Muller  

domingo, 9 de setembro de 2012

Despedida.




Queria te mostrar o quanto eu poderia fazer por nós dois. Pensei em tudo o que eu tinha para te dizer. Ensaiei Cheguei a pensar em trocar meus planos por você. É, Pensei... Mas não consegui chegar a conclusão nenhuma. Nem sua ausência me incomodava. Cometi desenganos. Pedi arrego! Já não tenho certeza do que era antes. Olha, escuta, não tenta entender. Até aqui, Não restou nada... Nem carinho, nem afago, muito menos beijos.
Lembranças? Também não sei onde foram parar?! Juro que já procurei... num olhar bem fundo, num sorriso singelo, num simples pegar de mãos... Pra ser sincera, nem lembro como era! Não vejo mais nada! Sentimentos? Nem o platônico! Não sinto nada! Só sinto que Não houve cultivo. Então, seria lógico não ter nada para colher!? Mas, o vazio aqui dentro de mim ainda é todo seu. E o frio? Ainda vou me acostumar. Um pra cada lado. E quando eu não aguentar mais, vou chorar baixinho e deixar o destino decidir... Até escapar do medo de ser só. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Falando em Política ²



“A intolerância é em si uma forma de violência e um obstáculo ao desenvolvimento do verdadeiro espírito democrático” - Já dizia Gandhi. Na concepção atual, não só a intolerância, mas a falta de compromisso, a não-cooperação e a ausência de responsabilidade cívica inegavelmente incluídas na conjuntura política brasileira, fachada esta, através da qual verdadeiros "ditadores" orquestram entre si verdadeiras guerras pelo apoio do povo, onde são distribuídas promessas de melhoria na educação, saúde, lazer, moradia, ou até mesmo a distribuição de "dentaduras" - (Infelizmente essa é uma das promessas de governo em muitas cidades interioranas do nosso país, e o custo de tudo isso é o voto, e o preço quem paga é a população..). A verdade é que o espírito democrático tá longe de ser aquele almejado por muitos filósofos, sociólogos de tempos atrás, ou mesmo de "homens de bem" - aqueles conscientes de seus direitos e deveres cívicos - mais longe ainda de ser o princípio legitimador da Constituição. Essa realidade deve ser sempre lembrada e processada - não acredito em que nossa memória é curta, acredito que nós brasileiros temos sempre a esperança de que um dia tudo muda, o sistema, o governo e os governantes - É isso, no final só esperamos que os "eleitos pelo povo" exerçam a democracia segundo as diretivas axiológicas e normativas, respeitando sempre o sistema de proteção integral dos direitos dos cidadão consubstanciado na dignidade da pessoa humana, sobretudo no princípio da isonomia e demais princípios integrados no nosso ordenamento jurídico. Por fim, convém ressaltar que a democracia é valiosa, foram anos e anos de luta, batalhas intelectuais e de muito sangue cabendo a todos nós protege-la de nós mesmos, do nosso "ego", para que represente uma convivência comunitária a luz dos direitos humanos para assegurá-los com real eficácia a todos os homens. Hiasminni Albuquerque

Falando em Política



Não é de se admirar que parte significativa da comunidade global ainda esteja em condições miseráveis e deploráveis no pertine Educação e Economia. Logo, não é por acaso que a ignorância seja um fenômeno de massas. No Brasil, a Educação está longe de ser formadora de cidadania como tanto almejava Paulo Freire. A verdade é que as escolas deveriam formar sujeitos políticos: críticos e reflexivos; fomentar a arte da conversação: a dialética; e ainda qualificar para a cidadania. Porém não é essa a Realidade. Fornecer os meios à educação (livros, salas de aula, professores) não significa capacitar para o aprendizado - o "aprender a aprender" (que tem como objetivo a concretização de três pilares: 1. Formação ética; 2. Desenvolvimento da autonomia intelectual e 3. saber crítico; de forma continua e unificada), parece não funcionar ou não está sendo efetivo quando nos deparamos com a ignorância de boa parte da população brasileira. Mas onde quero chegar com isso? Simples, A emancipação e a autonomia do sujeito só é possível quando se tem conhecimento social e desenvolvimento político, logo a educação para a cidadania é componente indispensável para a democracia. Quando não há educação, prevalece a ignorância e com a ela o Poder que emana do povo se torna fraco, oculto e por várias vezes nulo. Daí eu pergunto, o que seria mais interessante para o Poder Público? uma população de ignorantes que votam sem consciência política ou qualquer discernimento, ou o voto consciente de sujeito com formação educacional para a cidadania? O conhecimento ultrapassa barreiras, a tendência é quanto maior o conhecimento maior é a capacidade de discernir. Por isso, pensem nisso, se informem, busquem esse conhecimento social e se tornem seres críticos para tenham voz ativa e fortaleçam a democracia, porque se permanecerem na ignorância só estarão contribuindo com todo esse cenário corrupto e triste no qual se tornou a política brasileira!